Estamos na segunda geração da corrida armamentista dos quadrinhos, enquanto a cada dia mais e mais séries de TV aparecem independentes dos filmes centrais. A super-produção “Supergirl”, que primeiramente estreou na CBS mas se mudou para a CW em sua segunda temporada, é uma inteligente e feminista tradução do universo DC para a pequena tela. E sua estrela com capa, Melissa Benoist, é uma bem-vinda peça de elenco inesperado, vinda da cantante e dançante escola de “Glee”.
Qual foi o primeiro trabalho para o qual fez uma audição?
MB: Acho que a primeira coisa para a qual fiz audições foi uma peça de Alice no País das Maravilhas na igreja da minha tia. Ela me deu um papel. Ela era uma tia legal, eu fui o Às de Espadas e a Borboleta Pão. Isso foi em Aurora, Colorado, e errei duas das minhas entradas. [Risos] Eu tinha quatro anos.O bichinho da atuação te pegou?
MB: Sim. Havia me pegado antes mesmo disso, eu acho. Eu fazia peças para minha família.É sério? Você as escreveu?
MB: Sim, ou às vezes era só eu dançando ao som de Bon Jovi para meus bichos de pelúcia. “Dead or Alive.” [Risos] Minha família gravava escondido tudo. Eu era tímida e parava quando via que estavam com a câmera.Houve um momento em que contou aos seus pais que queria ser atriz?
MB: Não, não acho que tenha tido um momento em particular. Acho que eles sempre souberam. E tenho quase certeza que foi meu avô quem contou a minha mãe, “Essa menina precisa estar em um palco.”. Acho que todos eles podiam ver o quanto eu amava isso. Eu queria ir para a Broadway, ainda quero. Eu cresci cantando, e dançando, e atuando. Sapateado era meu favorito. Então fui para Nova Iorque para ir à faculdade depois de morar em Denver, e aí me mudei para LA quando eu consegui “Glee”.O que você fez para a audição de “Glee”?
MB: Eu cantei umas 12 músicas: um pouco de Indigo Girls, Sara Bareilles, talvez alguma do David Bowie, acho que também Talking Heads. Tipo, músicas estranhas que nunca pensaria em cantar em uma audição de “Glee”. [Risos]Você recebeu bastante feedback do mundo quando conseguiu o papel em “Supergirl”? É uma grande responsabilidade, Supergirl.
MB: Sim, eu aprendi isso. Sabe, todos ainda me perguntam, “Como é ser um exemplo?” ou “Você sente que é uma responsabilidade ou um fardo?”. E eu nunca senti de fato até ver grupos de garotinhas ou meninas jovens, e o quanto elas são afetadas pelo “S” e pelo que a Supergirl representa. Quanta esperança ela trouxe. Então sim, realmente sinto essa responsabilidade. Me parece que ela é alguém que as pessoas gravitam ao redor porque ela é cheia de esperança, alegria e otimismo.E eles podem se vestir como ela no Halloween. [Risos]
MB: Não é? É uma ótima fantasia. Tem uma saia. É fofa, mas ainda é modesta. Não é uma Supergirl sexy, embora eu tenha certeza que algumas pessoas farão isso.
Fonte: W Magazine